quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gráfico sobre a área de cultivo de milho transgénico em Portugal (2005-2009)

Com a análise deste gráfico podemos concluir que a partir de 2006 houve uma subida acentuada de cultivo de milho transgénico em Portugal. Mas a partir do ano de 2007 existiu uma subida gradual deste tipo de produção. Relativamente ao último ano analisado no gráfico, verificámos que a produção deste tipo de alimentos é cerca de 5201.6 em 5000 hectares de território. Como conclusão, o grupo verificou que há uma tendência para a produção de milho transgénico em Portugal.

Recuperado em 27-05-2010 no site: http://stopogm.net/?q=taxonomy/term/33


6 comentários:

Aqua disse...

O nosso grupo considera que este é um tema que envolve uma grande problemática, directamente relacionada com o ser humano, mas também com todo o ecossistema.
Desde já gostaríamos de saber quais são possiveis riscos ambientais estreitamente relacionados com os OGM.
Segundo os responsáveis do Centro de Informação de Biotécnica "Há já formas testadas para evitar que as plantações de OGM contaminem as outras culturas". Quais são as medidas referidas anteriormente?

Carros Eléctricos disse...

O nosso grupo considera este tema bastante interessante na medida em que nos permite aprofundar esta temática que se caracteriza pela sua controvérsia.
Após a análise do vosso último post gostaríamos de saber se esta produção de alimentos é prejudicial à nossa saúde bem como quais os impactos ambientais que advêm deste cultivo em massa. No filme que publicaram vêm algumas explicações, contudo existem duas posições: a do Ministro da Agricultura e a dos Ambientalistas. Os ambientalistas “asseguram que na União Europeia não há uma avaliação independente associado ao risco do uso dos transgénicos” e “garantem que são geneticamente instáveis”. Qual é então a posição correcta? Os impactos ambientais são prejudiciais ou não?

Continuação de bom trabalho e esperamos por novas publicações!

Ana, Daniela, Joanas disse...

Boa tarde

O nosso grupo compreendeu, em parte, a vossa análise do gráfico mas, apenas gostaríamos de saber quais as razões para estas subidas, e porquê de estas terem deixado de ser exponenciais.

Obrigada

Ana Moreno, Daniela Santos, Joana Évora e Galrinho

Energia Nuclear disse...

Será que o aumento da produção do milho transgénico no nosso país se pode dever ao facto de terem uma enorme resistência a pragas? Pensamos que mesmo sendo as sementes deste milho mais caras, os custos finais da sua produção serão mais baixo, uma vez que apresentam uma enorme resistência a pragas e portanto são dispensados muitos dos pesticidas e herbicidas.
É apenas uma suposição do grupo, o que acham? Será que esta é uma possível justificação?

ESES - Ambiente e Desenvolvimento Sustentável disse...

Actualmente só está autorizada em Portugal a produção de uma variedade de milho geneticamente modificada – o milho doce - definido por Bt. Este milho caracteriza-se por produzir uma endotoxina que provoca a paralisia no sistema digestivo de insectos, levando à morte por infecção bacteriana o que leva os agricultores a não terem de utilizar pesticidas nas plantações, como já foi referido na última postagem.
Este milho geneticamente modificado resiste assim à praga da broca, como se pode verificar num estudo feito em 2006, pelo Centro de Informação de Biotecnologia, em campos de milho transgénico da região de Elvas. Nestas plantações o milho apresentou uma boa qualidade e homogeneidade do milho produzido, assim como a total ausência da broca – larvas das espécies Sesamia nonagrioides e Ostrinia nubilalis -, uma praga que pode destruir em 20 a 60 por cento a cultura convencional, em algumas regiões de Portugal. Agricultores constataram, a rentabilidade da produção de milho na região de Elvas podendo ter um aumento de cerca de 15 a 20 por cento, se forem cultivadas variedades transgénicas. Estes ainda mencionaram algumas vantagens na produção do milho Bt, segundo eles são o aumento da qualidade do produto; garantia de máxima produtividade; redução do uso de pesticidas; redução de custos de produção; redução de impactos ambientais e benefícios financeiros para os agricultores.

Assim, podemos concluir que o aumento da área de cultivo de milho transgénico em Portugal se deve à resistência à praga da broca por parte do milho Bt.

Fontes:
Recuperado em 12 de Junho de 2010 em: http://www.tvciencia.pt/tvctec/pagtec/tvctec03.asp?codtec=40016
http://www.cibpt.org/docs/comunicado-cib-28setembro06.pdf.pdf

ESES - Ambiente e Desenvolvimento Sustentável disse...

Para responder à questão sobre se os impactos ambientais são prejudiciais ou não, pesquisámos e de seguida apresentamos uma pequeno texto em forma de resposta.
O cultivo de transgénicos pode causar impactos no meio ambiente como perda de biodiversidade que poderá interferir negativamente no equilíbrio ecológico. Outra consequência é o surgimento de ervas daninhas próximas a plantação, podendo correr-se o risco das ervas ficarem resistentes ao próprio herbicida que deveria matá-las. Outro risco apontado é a possibilidade de resistência de insectos e pesticidas, que evoluiriam e se tornariam imunes à resistência dos transgénicos. A utilização de transgénicos com resistência a herbicidas na agricultura pode levar ao aparecimento de pragas e ao desequilíbrio do solo, além da contaminação do solo e dos lençóis de água.

Fonte:
http://www.coladaweb.com/biologia/saude/alimentos-transgenicos

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