quinta-feira, 17 de junho de 2010

Comentário Final

O nosso grupo é a favor dos organismos geneticamente modificados uma vez que as culturas geneticamente modificadas apresentam uma maior resistência a condições climáticas extremas, como secas e geadas, bem como uma maior produção agrícola de alimentos, fazendo com que os produtores das mesmas tenham lucro.
Ao nível da saúde humana, por exemplo, podemos salientar o enriquecimento nutricional dos alimentos. Ao nível ambiental e económico, estas culturas apresentam eficientes resultados de produção.
Porém, o grupo, tal como referiu em algumas postagens, também tem conhecimento das desvantagens associadas às OGM’s, tais como o surgimento de insectos resistentes aos pesticidas e a eliminação de populações benéficas à agricultura.
Concluindo, apesar de existirem grandes desvantagens, com o avanço da tecnologia e com uma maior fiscalização, pensamos que estas se esbaterão.

Cronologia dos OGM em Portugal

Finais de 1980 - Primeiros projectos de investigação sobre OGM.

1993 – Primeira autorização de utilização de plantas geneticamente modificadas para investigação e desenvolvimento. Os primeiros produtos transgénicos a serem ensaiados foram uma variedade de tomate e uma espécie de batata.

1993/1999 – De acordo com a Direcção Geral do Ambiente, actual Instituto do Ambiente, existem em Portugal 24 de campos de ensaio e 17 campos de demonstração, em que mais de metade são campos de milho transgénico.

1997 – Primeira acção de protesto contra os OGM, organizada pela Greenpeace e pela Quercus.

Março de 1999 – A Direcção Geral de Protecção de Culturas autoriza, pela primeira vez, a inscrição de duas espécies de milho geneticamente modificado no Catálogo Nacional de Variedades.

1999 – A Associação de Produtores de Tomate pediu para que não fossem autorizadas sementes geneticamente modificas.

Dezembro de 1999 – Suspensão, por Despacho, da utilização das duas variedades de milho geneticamente modificado inscritas no Catálogo Nacional de Variedades bem como da avaliação de novas variedades geneticamente modificadas e respectiva inscrição no referido catálogo.

Fevereiro de 2002 – Publicada lei que suspende a libertação deliberada no ambiente de OGM e a importação e a comercialização de produtos destinados à alimentação humana ou animal que contenham na sua composição OGM.

Abril de 2003 – Publicado Decreto-Lei (transposição da Directiva 2001/18/CE) que regula a libertação deliberada no ambiente de OGM e a colocação no mercado de produtos que contenham ou sejam constituídos por OGM.

21 de Abril de 2005 – O Governo português autoriza o cultivo de milho geneticamente modificado, aprovando a regulamentação sobre a produção das 17 variedades permitidas pela Comissão Europeia.

5 de Maio de 2005 – É anunciado que foi inserida uma providência cautelar, a pedido de várias associações de agricultores, de ambiente e do consumidor, com vista a suspender a autorização da venda e do cultivo de sementes transgénicas em Portugal.

21 de Setembro de 2005 – É publicado o diploma que autoriza o cultivo de milho geneticamente modificado, aprovando a regulamentação sobre a produção das 17 variedades permitidas pela Comissão Europeia.

Recuperado em 17 de Junho de 2010, http://transgenicosap.webs.com/cronologia.htm

Cultivo de OGM em Portugal

O Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro, regula o cultivo de variedades geneticamente modificadas, visando assegurar o seu acompanhamento com culturas convencionais e com o modo de produção biológico. Em cumprimento do prescrito no número 2, do artigo 6º, do referido diploma, compete à Agência Portuguesa do Ambiente proceder à divulgação das informações relativas ao cultivo de variedades geneticamente modificadas, de acordo com a alínea g) do artigo 25º do Decreto-Lei n.º 72/2003, de 10 de Abril, que regula a libertação deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados.

Recuperado a 17 de Junho de 2010, http://www.apambiente.pt/politicasambiente/biotec/ogm/partec/cultivoOGMPortugal/Paginas/default.aspx

sábado, 12 de junho de 2010

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Vantagens dos Organismos Geneticamente Modificados

Ao nível das plantações:
- Tolerância a uma vasta gama de condições do solo e do clima;
- Tolerância aos herbicidas;
- Resistência aos insectos, vírus e bactérias. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção, garantindo assim maior flexibilidade de acesso às indústrias;
- Resistência a condições climáticas extremas, como secas e geadas;
- Maior produção agrícola de alimentos;

Ao nível da alimentação humana:
- Modificação do gosto, cor e consistência;
- Sabor e qualidade melhorados;
- Redução do tempo de maturação;
- Enriquecimento nutricional dos alimentos. Exemplos: Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha passa a produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
- Os alimentos geneticamente modificados podem ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir vacinas, ou iogurtes fermentados com microorganismo geneticamente modificados que estimulem o sistema imunológico;
- Produção de alimentos com novas características desejáveis;

Ao nível ambiental:
- Reduzem o uso de pesticidas e herbicidas químicos;
- Conservação do solo, água e energia;
- Eficientes resultados de produção.


Desvantagens dos Organismos Geneticamente Modificados

Ao nível agrícola:
-Disseminação dos genes de tolerância aos herbicidas;
- Surgimento de insectos resistentes aos pesticidas;
- Eliminação de populações benéficas à agricultura;

Ao nível da saúde alimentar:
- Aumento da toxicidade dos alimentos e dos sintomas de alergias;
- Transferência de genes resistentes aos antibióticos para microorganismos;
- Aparecimento de novos vírus e procura posterior dos mesmos de um novo hospedeiro;

Ao nível ambiental:
- Poluição genética (cruzamento de OGM’s com plantas convencionais);
- Diminuição da biodiversidade, devido ao aumento do uso das variedades geneticamente modificadas pode ameaçar plantas silvestres e variedades nativas.

Fontes – webgrafia:
Recuperado em 12 de Junho de 2010 no site: http://www.dqb.fc.ul.pt/cup/44303/Posters_%20PQ&B_2007/OGMs.pdf ; http://www.websitesaude.kit.net/transgenicos.htm

Referência bibliográfica:
Artigo - ABIODES — Agricultura Biológica, Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável - Guião sobre Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Três exemplos de culturas geneticamente modificadas

Na Europa, são actualmente autorizadas três culturas geneticamente modificadas (Junho 2002). Elas são, feijão de soja, milho doce e colza.


Feijão de Soja: esta planta geneticamente modificada tem a característica de resistir à pulverização, ou seja, quando se processa a pulverização da cultura por parte do agricultor esta não é afectada. Este processo faz com que as pestes não prejudiquem estas plantações, melhorando assim as colheitas.










Milho Doce: este milho geneticamente modificado é também definido por Bt, pois o novo gene introduzido nesta planta provém de uma bactéria chamada Bacillus thuringiensis. Este milho caracteriza-se por produzir um “veneno” que mata insectos nocivos, sendo esta característica vantajosa para os agricultores pois já não necessitam de aplicar pesticidas nas plantações. No entanto, existe o risco de os insectos indesejáveis desenvolverem tolerância ao veneno, tornando-se resistentes aos mesmos.
















Colza: Nesta planta a característica que é mais importante é a existência de um gene que lhe permite resistir a determinados pesticidas. Assim, quando o agricultor pulveriza a cultura de colza com insecticidas, destrói a maior parte das pestes sem afectar as plantas de colza geneticamente modificadas. Esta planta tem também a capacidade de não produzir pólen, não podendo, por isso, polinizar outras plantas/culturas.

















Curiosidades:
- A cana do açúcar é um outro exemplo de planta geneticamente modificada que tolera a pulverização de pesticida.

- O algodão e as batatas são também outros exemplos de plantas geneticamente modificadas que produzem insecticida.

- Os morangos, o ananás, os pimentos e as bananas são outros exemplos de produtos alimentares geneticamente modificados que se mantêm frescos durante mais tempo.


Recuperado em 3 de Junho de 2010 em http://www.bionetonline.org/portugues/content/ff_cont3.htm

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gráfico sobre a área de cultivo de milho transgénico em Portugal (2005-2009)

Com a análise deste gráfico podemos concluir que a partir de 2006 houve uma subida acentuada de cultivo de milho transgénico em Portugal. Mas a partir do ano de 2007 existiu uma subida gradual deste tipo de produção. Relativamente ao último ano analisado no gráfico, verificámos que a produção deste tipo de alimentos é cerca de 5201.6 em 5000 hectares de território. Como conclusão, o grupo verificou que há uma tendência para a produção de milho transgénico em Portugal.

Recuperado em 27-05-2010 no site: http://stopogm.net/?q=taxonomy/term/33


Boa tarde,

É com muito gosto que vos informamos que o problema do vídeo já foi solucionado.

Por isso, aqui vos deixamos o vídeo no seu formato original:

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vídeo complementar

Caros visitantes,

Procurámos um vídeo que vos ajudasse, inicialmente, a compreender melhor esta temática. Este vídeo fala, de um modo geral, dos transgénicos em Portugal, do seu consumo e dos possíveis efeitos nefastos no Homem e/ou animais.

Pedimos, desde já, desculpas por não conseguir disponibilizar o vídeo directamente no blog, mas tentaremos resolver o mais brevemente possível este problema.

Colocamos de seguida o site para que possam ter acesso desde já.

http://www.youtube.com/watch?v=kbC4jdruQpg

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que são Organismos Geneticamente Modificados?


Visto que os genes contêm as informações necessárias para que se manisfestem características hereditárias dos seres vivos, cabe à engenharia genética (conjunto de técnicas que permite a identificação, manipulação e multiplicação do material genético), isolar genes de determinados organismos, identificando a característica que estes transmitem, para depois introduzi-los noutros organismos. Ou seja, todos os organismos em que é inserido um ou mais genes provenientes de seres de outras espécies ou a partir da produção em laboratório, de forma não natural, para lhes conceder uma ou mais características desejadas, definem-se por organismos geneticamente modificados. Estes organismos são também conhecidos por transgénicos (trans = modificação + génicos = genes).


Fontes: Recuperado em 29 de Abril de 2010 http://plantasgm.files.wordpress.com/2008/12/transgenesisogm-escoladesampaio2007-082.pdf;
Adquirido em 29 de Abril de 2010 http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./biotecnologia/index.html&conteudo=./biotecnologia/artigos/engenetica.html;
Disponível em 29 de Abril de 2010 http://deco.proteste.pt/organismos-geneticamente-modificados-ogm/o-que-sao-organismos-geneticamente-modificados-s379751.htm

O nosso blog...


Olá a todos!


Este blog tem como finalidade divulgar o tema dos Organismos Geneticamente Modificados, pretendendo ser simultaneamente dinâmico e interactivo. Neste espaço seria interessante a diversidade de opiniões, bem como propostas sobre o respectivo tema.

Participem!!!!!